A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai fazer um diagnóstico sobre o turismo no Douro, no âmbito do projeto Dourotur, que foi apresentado ontem em Vila Real. Sabe-se que o número de visitantes que chegam ao Douro, classificado como Património Mundial da Unesco em 2001, tem aumentado significativamente nos últimos anos, mas agora a academia transmontana acredita que é “urgente conhecer melhor o turista que visita o território duriense e os impactos que o turismo deixa nesta região”, analisando não só os visitantes, como os operadores, os empresários e a população residente.

O projeto de investigação pretende, também, “colmatar, com a produção de conhecimento científico, o fosso existente entre as potencialidades turísticas do Douro e o seu desenvolvimento, mostrando estratégias para maximizar os benefícios do turismo na estimulação da economia local e minimizar os efeitos negativos”. A investigação segue um enfoque interdisciplinar do turismo e um desenho metodológico misto, qualitativo e quantitativo, que vai “permitir um conhecimento e um diagnóstico muito aprofundado do turismo na região do Douro”, avança a UTAD.

A Feira Internacional do Turismo, que se celebra anualmente em Madrid, celebrou este ano a sua 37 ^a edição, realizada entre os dias 18 a 22 de janeiro de 2017. Esta, que é considerada uma das principais convocatórias para a indústria turística mundial, e também uma referência no âmbito iberoamericano, congregou nesta última edição 124.659 profissionais participantes e 9.605 empresas, procedentes de 165 países.

Além disso, como nas edições precedentes, facilitou um grande número de encontros profissionais e de negócios. O evento teve a Argentina como país convidado para essa edição de 2017.

No passado dia 18 de janeiro de 2017, em entrevista pela ANTENA 1, no programa “Portugal em Direito”, e na qualidade de coordenador principal do DOUROTUR, o Professor Xerardo Pereiro apresenta as principais linhas de orientação do projeto.

A ANTENA 1, por seu lado, enfatiza “Estudo sobre o Turismo no Douro vai ser feito por 50 investigadores da UTAD, ao longo dos próximos 3 anos”.